sábado, 12 de setembro de 2009

REPPEDAL NO ORKUT

Aos antenados nas comunidades do Orkut, O SINDIPROVEPE informa que o REPPEDAL ciclismo dos propagandistas da indústria farmacêutica de Pernambuco, já está com uma página ativa. Faça parte voce também desse mais novo sucesso do nosso sindicato.

domingo, 12 de julho de 2009

Quem gosta de cerveja deve ter cuidado com a gota, diz médico


Este não é um alerta contra o desperdício ou mesmo um lembrete de boas maneiras. Estamos falando do fato de que aqueles que bebem cerveja, regularmente, têm um risco maior de apresentar uma doença chamada gota.

O fato era conhecido dos médicos, que já alertavam seus pacientes com o diagnóstico da doença a evitar as bebidas alcoólicas, principalmente a cerveja. A novidade está na quantificação do risco que corre o bebedor contumaz de cerveja de desenvolver a gota. Segundo pesquisadores do Massachussets General Hospital, quem bebe duas ou mais doses de cerveja por dia aumenta em duas vezes e meia o risco de sofrer da doença. Já os bebedores de outras bebidas alcoólicas têm o seu risco aumentado em uma vez e meia. Para chegar a essa conclusão, foram acompanhados mais de 47 mil homens durante doze anos de estudo.

A gota é a doença causada pelo excesso de ácido úrico no sangue, que pode levar ao depósito desse ácido nas articulações e também à formação de cálculos renais, entre outros problemas.

O ácido úrico se forma no organismo por conta do metabolismo das proteínas, especificamente de um tipo de molécula orgânica, as purinas. Alguns alimentos são mais ricos em purinas, como os frutos do mar, algumas leguminosas, além de carne vermelha e miúdos.

A gota pode ser tratada com medicamentos, que reduzem a quantidade do ácido úrico na sangue e dieta, além do uso de antiinflamatórios para tratar a inflamação das articulações e diminuir a dor.



Luis Fernando Correia
Especial para o G1 - Saúde em Foco

Pesquisa ajuda a mapear origens genéticas da esquizofrenia

A esquizofrenia atinge de 0,5% a 1% da população e sempre apresentou um padrão de disseminação familiar. Esse padrão motivava os cientistas a buscar uma alteração genética por trás dessa doença. A pesquisa coordenada por especialistas da Universidade Stanford, na Califórnia, descobriu que não existia somente um gene responsável pela doença.

Os cientistas mostraram que várias alterações em regiões do cromossomo de número 6 devem estar associadas à ocorrência do problema psiquiátrico. O material genético estudado foi conseguido em amostras de estudos genéticos anteriores e de um Consórcio Internacional de Esquizofrenia e bases de dados genéticos.

Na mesma edição da revista estão publicados outros dois artigos estudando a relação entre alterações no genoma e doenças psiquiátricas. Reforçando os achados da pesquisa californiana, uma revisão envolvendo 30 mil pessoas observou uma relação significativa entre alterações do cromossomo 6 e a esquizofrenia. Os pesquisadores acreditam que, combinadas as alterações genéticas respondem por pelo menos um terço das causas da doença.

Um achado interessante do estudo genético foi a descoberta de que pacientes psiquiátricos com distúrbio bipolar compartilham os mesmos padrões de alterações genéticas. Essa descoberta pode significar que as duas doenças podem estar ligadas de alguma forma.

Luis Fernando Correia
Especial para o G1

terça-feira, 30 de junho de 2009

Saiba o que fazer para se proteger da nova gripe

A chegada do inverno no hemisfério sul é um dos fatores por trás do aumento no número de casos da gripe A, acreditam os médicos que acompanham a evolução da pandemia no mundo. Para evitar o contágio, os especialistas recomendam: evite aglomerações de pessoas e lave as mãos diversas vezes ao dia.

A máscara cirúrgica comum não protege contra a infecção – apenas evita, e por pouco tempo, que você passe o vírus para outra pessoa se estiver doente.

Ainda não se sabe exatamente qual a importância dos fatores climáticos na propagação do vírus H1N1, mas os cientistas observam, com algumas exceções, um aumento no número de casos no hemisfério sul, com a chegada do inverno, e uma estabilização no norte, onde começa o verão.

“Durante o inverno as pessoas ficam mais dentro de ambientes fechados e evitam sair ao ar livre. Isso ajuda o vírus a se propagar entre a população”, explicou ao G1 o médico Antônio Barone, do Hospital das Clínicas de São Paulo, responsável pelo plano de contingência para a gripe A do hospital.

Por isso, o primeiro passo para fugir de infecções é: evite aglomerações. “Para o vírus ser transmitido você precisa estar perto da pessoa doente. A mais de um metro de distância não pega. Por isso é preciso evitar aglomerações e exposições desnecessárias”, orienta Barone.

Pesquisa faz alerta sobre níveis de glicose normais, porém perto do limite

Níveis normais, porém próximos do limite superior podem ser um sinal de alerta para o aparecimento futuro do diabetes. O alerta vem de um grupo de pesquisadores israelenses que avaliaram mais de treze mil homens. O estudo foi realizado entre 1992 e 2004 e acompanhou membros das forças armadas israelenses com idades entre 26 e 45 anos.

Os dados comparados envolviam amostras de sangue, história familiar de diabetes, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo e idade. Os níveis de glicose no sangue aceitos atualmente apontam para um limite máximo de 100 mg por decilitro, mas será que estar mais próximo ou mais longe desse limite se traduz em maior risco?

Após analisarem todas as variáveis do grupo e as compararem com o aparecimento de diabetes, os especialistas chegaram a algumas conclusões. Uma glicose de jejum acima de 87 se traduz em um risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes no futuro, principalmente quando associado a outros fatores. Triglicerídeos altos, acima de 150, associados à glicemia de jejum acima de 91, indicam um risco oito vezes maior de ter diabetes mais tarde do que se a glicose estivesse abaixo de 87 e os triglicerídeos abaixo de 150.

O efeito combinado de um índice de massa corporal acima de 30 (caracterizando obesidade) e níveis de glicose de jejum acima de 91 também levam o risco a ser mais de oito vezes maior. A conclusão dos pesquisadores é que mesmo com níveis de glicose de jejum dentro do que se entende como normais, se esses estiverem altos, o risco do diabetes no futuro é maior.

Fonte: Globo.com

Cai avião da Yemenia

Um avião da empresa aérea Yemenia caiu no Oceano Índico com pelo menos 153 pessoas a bordo.

O Airbus A310 fazia o trecho final de uma rota que se iniciou em Paris, na França, com conexão no Iêmen até Comores.

A maioria de passageiros era de comorenses, mas também havia 66 franceses a bordo.

O acidente com o Airbus A310 ocorre no momento em que o acidente com o A330 da Air France, que caiu após decolar do Rio de Janeiro em 31 de maio, completa um mês.

Fonte: BBC Brasil, em 30 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Alerta sobre falsas operações policias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que não está em curso nenhuma ação policial para verificar o cumprimento das novas regras para publicidade de medicamentos. A Agência recebeu denúncia sobre a ocorrência de supostas operações, nesta sexta-feira (19), para checar a implementação da nova norma.

As ações estariam sendo realizadas pela Agência, em conjunto com órgãos de segurança pública, em todo país. De acordo com os fatos informados à Anvisa, durante essas simulações de operações, teriam ocorrido apreensões de amostra grátis de medicamentos.

A Anvisa esclarece que realiza diversas ações, em parceira com a Polícia Federal, a Polícia Civil e a Polícia Militar nos estados e no Distrito Federal, para coibir crimes contra a saúde pública. Para a operacionalização destas ações, a Agência segue procedimentos específicos, atua sempre com objetivo de proteger a população dos riscos provenientes de produtos e serviços que possam de alguma forma oferecer riscos à saúde dos usuários.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
Brasília, 19 de junho de 2009 - 18h10

Cade confirma medida cautelar em fusão de laboratórios

Brasília - O plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) confirmou hoje a medida cautelar que suspende os efeitos da aquisição da fabricante brasileira de medicamentos Medley pela francesa Sanofi-Aventis. A medida foi adotada há duas semanas pelo relator do caso, conselheiro César Mattos, mas precisava ser votada pelo plenário. A medida proíbe as empresas de fazer alterações societárias, fechar ou desativar empresas da Medley, demitir funcionários ou transferi-los entre as companhias. As marcas e ativos devem ser mantidos e as duas empresas não podem unir as suas estruturas administrativas nem modificar as formas de comercialização de produtos.

Na sessão de julgamentos de hoje, os conselheiros aprovaram ainda um aditamento da medida cautelar que é a exigência de que a Medley indique um gestor independente para administrar as suas unidades e suas operações no período de validade da medida, ou seja, até que o conselho julgue o mérito da fusão. O Cade não descartou a possibilidade de transformar a medida cautelar em um acordo previamente negociado com as empresas. Para isso, entretanto, o teor do acordo terá que satisfazer as preocupações concorrenciais do conselho.

A medida cautelar que "congela" a fusão foi pedida pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, por considerarem que há "alta probabilidade de exercício de poder de mercado, com possíveis efeitos negativos aos consumidores como, por exemplo, significativas elevações de preços".

Anunciado em abril, o negócio despertou a atenção das secretarias, que fazem a investigação preliminar dos reflexos da operação, por causa da concentração criada com a fusão em alguns segmentos. No caso dos medicamentos usados em tratamento para dependência de álcool, as duas empresas têm juntas 92,8% do mercado, ou dos remédios nootrópicos, utilizado em doenças degenerativas do cérebro, no qual mantêm 85,5% do mercado. Os dados, referentes a 2008, são do IMS, instituto de pesquisa especializado na indústria farmacêutica. O descumprimento das proibições poderá ser punido com multa diária de pouco mais de R$ 100 mil. Qualquer tentativa de modificação nos acordos de acionistas terá de ser submetida previamente aos órgãos de defesa da concorrência. (Isabel Sobral)

Fonte: Agência Estado em 24 de junho de 2009 - 18h31

domingo, 14 de junho de 2009

Gripe A: Novartis anuncia produção de vacina

A farmacêutica suíça anunciou hoje a produção do primeiro lote de uma vacina para a Gripe A.

Segundo a empresa, a vacina foi fabricada semanas antes do esperado, utilizando uma tecnologia baseada em células que permite sua produção sem a necessidade de cultivar a estirpe do vírus. A Novartis pretende iniciar os ensaios clínicos com a vacina já no próximo mês e espera obter uma licença no Outono, noticia o “Correio da Manhã”.

A companhia afirmou que mais de 30 governos solicitaram o fornecimento da vacina. O alerta de pandemia feito pela OMS irá exigir que todos os países, incluindo dezenas que ainda não relataram qualquer caso da doença, adoptem planos de prevenção contra o vírus.

fonte: Netfarma.pt em 12 de junho de 2009

MSD vai eliminar 16.000 postos de trabalho após fusão com a Schering Plough

A Merck Sharp & Dohme (MSD) vai eliminar 16 mil empregos após a fusão com a Schering Plough, anunciou ontem a companhia norte-americana.

A empresa reiterou que prevê que a fusão esteja concretizada no último trimestre deste ano.

Segundo o “Dinheiro Digital”, a entidade resultante da fusão contará com um total de 90 mil trabalhadores.

fonte: Netfarma.pt em 12 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cade adota medida cautelar em fusão da indústria farmacêutica

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) congelou preventivamente a fusão entre os laboratórios Sanofi-Aventis e Medley. A operação prevê a compra de 100% do capital social da Medley pela Sanofi-Aventis. O congelamento foi feito por meio de uma medida cautelar que determina que as empresas não podem adotar qualquer ação irreversível - como demitir funcionários ou retirar marcas do mercado - até que o ato de concentração seja julgado pelo sistema brasileiro de defesa da concorrência.

Segundo o Cade, a cautelar foi solicitada pelas secretarias de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, e de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda. As secretarias entendiam que a medida era necessária porque a operação representa um forte aumento da concentração no mercado farmacêutico brasileiro. Em 4 dos mercados considerados relevantes para a análise da fusão, a compra da Medley resultaria numa concentração acima de 50%.

Pela cautelar, as empresas não podem fazer alterações societárias, fechar ou desativar empresas pertencentes à Medley, dispensar mão-de-obra ou transferir funcionários entre os estabelecimentos das duas empresas. Também não está permitido encerrar marcas ou mudar formas de apresentação e comercialização dos produtos. O Cade também proibiu os laboratórios de adotarem políticas comerciais uniformes ou trocarem informações sobre a comercialização dos produtos.

Caso a medida seja descumprida, elas podem ser multadas em cerca de R$ 100 mil por dia por cada item desrespeitado. A cautelar será submetida à homologação do Plenário do Cade no próximo dia 17 de junho de 2009.

domingo, 29 de março de 2009

CARTA ABERTA AO BRADESCO

Esta carta foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.

Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a
manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei,
regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, vocês concordam o quanto são abusivas.!?!

Autor: Desconhecido

terça-feira, 24 de março de 2009

Estabilidade para trabalhador cuja mulher estiver grávida

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no dia 04.12.2008, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 3829/97, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que proíbe a dispensa arbitrária ou sem justa causa do trabalhador cuja esposa ou companheira esteja grávida, durante o período de 12 meses. Esse período será contado a partir da concepção presumida, comprovada por laudo de médico vinculado ao SUS. O projeto segue para o Senado.

Conforme o projeto, o empregador que desrespeitar a norma está sujeito a multa equivalente a 18 meses de remuneração do empregado.

O projeto não se aplica ao trabalhador contratado por tempo determinado, que poderá ser dispensado se o prazo de seu contrato terminar antes que se complete o período de 12 meses.

Alteração

O projeto foi aprovado pela CCJ na forma do parecer do relator, Bernardo Ariston (PMDB-RJ). Este, por sua vez, acolheu o texto aprovado em 1999 pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, que alterou a proposta.

Originalmente, o projeto concedia "estabilidade de emprego" ao trabalhador cuja mulher estivesse grávida. Esse termo foi retirado do texto, que passou a proibir a dispensa arbitrária ou sem justa causa.

A CCJ analisou o projeto apenas quanto aos seus aspectos de admissibilidade, ou seja, se estava de acordo com a Constituição e com as normas gerais do Direito. O mérito foi analisado pela Comissão de Trabalho.

Fonte: Agência Câmara

domingo, 22 de março de 2009

Beber chá ajuda a proteger de AVC

Estudo norte-americano sugere que beber três xícaras ou mais de chá por dia pode reduzir em cerca de 21% o risco de doença cerebrovascular.

Quanto mais xícaras de chá forem consumidas, maiores serão as hipóteses de ter uma vida saudável, com menor risco de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral), a principal causa de morte em Portugal.

Os dados resultam de nove estudos, envolvendo quase 195 mil pessoas, e verificou mais de 4300 AVC’s.

A investigação foi conduzida pela Universidade da Califórnia, com o apoio do Lipton Institute of Tea, avaliando os resultados dos estudos que compararam os participantes que consumiam menos de uma xícara de chá verde ou preto por dia, e as que ingeriam três ou mais.

"Estes resultados dizem respeito a chás verdes e pretos mas não a chás de ervas", afirmou Leonore Arab, do Departamento de Medicina e Química Biológica da Faculdade de Medicina David Geffen da UCLA.
O cientista considera também ser prematuro destacar uma substância do chá, como a teanina, os flavonóides ou as catequinas, como responsável por estes benefícios.

"Este novo estudo vem adicionar a redução de doença cerebrovascular à lista das suas mais valias, que já incluía os benefícios ao nível da hidratação, enquanto poderoso antioxidante, boa performance cognitiva e boa saúde oral", afirmou Paul Quinlan, director de investigação do Lipton Institute of Tea.

Nos últimos anos têm sido realizados vários estudos que associam o consumo regular de chá a efeitos benéficos para a saúde mental e física.
Os AVC’s estão em primeiro lugar na lista das principais causas de morte em Portugal e em segundo lugar a nível mundial, com 20 milhões de ocorrências.

Este estudo diz respeito a AVC’s isquémicos, caracterizados pelo bloqueio de um vaso sanguíneo ou de uma artéria, que impede a corrente sanguínea de atingir partes do cérebro, e não a AVC’s hemorrágicos, provocados pela ruptura dos vasos, que leva ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que o rodeia.

Farmácia.com.pt

quarta-feira, 11 de março de 2009

Farmacêutica Pfizer foi a que mais vendeu com 43,3 bilhões de dólares

A farmacêutica Pfizer arrecadou 43,3 bilhões de dólares (34,1 bilhoes de euros) com a venda de medicamentos em 2008, ficando em primeiro lugar da tabela das farmacêuticas que mais faturaram no ano passado, segundo estimativas da norte-americana IMS Health.

De acordo com a Lusa, os números divulgados excluem a venda de aparelhos médicos, produtos médicos para animais e alguns produtos vendidos para consumo generalizado.

Em segundo lugar da tabela surge a GlaxoSmithKline, a arrecadar 36,5 bilhões de dólares, seguida da Novartis com 36,2 bilhões de dólares em vendas, a Sanofi-Aventis com 35,6 bilhões de dólares e a Roche com 30,3 bilhões.

Na segunda metade da tabela, surge a Johnson & Johnson, na sexta posição, com 29,4 bilhões de dólares em vendas, a Merck & Co. com 26,2 bilhões de dólares em sétimo lugar, a Abbot em oitavo lugar, arrecadando 19,5 bilhões de dólares, a Eli Lilly com 19,1 bilhões de dólares na nona posição e a Amgen, a ocupar o décimo lugar, registando 15,8 bilhões de dólares com a venda de medicamentos.

Fonte: Agenciafinanceira.iol.pt 10/03/2009

Acordo da Merck pressiona empresas farmacêuticas

Londres e Nova York, 11 de Março de 2009 - A compra da Schering-Plough pela Merck por US$ 41,1 bilhões pressiona outras fabricantes de medicamentos como a Sanofi-Aventis e a AstraZeneca a também realizar grandes fusões para conseguir ganhar novos produtos.

O acordo da Merck - que veio à tona após o anúncio da oferta de US$ 68 bilhões feita pela Pfizer, com sede em Nova York, para adquirir a Wyeth, com sede em Madison, New Jersey, e da oferta da suíça Roche de US$ 45,7 bilhões para a compra da Genentech, com sede na Califórnia -, deixará as outras companhias do setor com medo de estarem perdendo boas oportunidades, defendeu David Moskowitz, analista da Caris & Co., em Washington.As maiores empresas farmacêuticas do mundo, armadas com cerca de US$ 100 bilhões em caixa e investimentos de curto prazo, estão procurando realizar aquisições em um esforço para substituir uma receita da ordem de US$ 84 bilhões, resultante das vendas de produtos cujas patentes aproximam-se do fim. A incorporação da Shering-Plough, com sede em Kenilworth, New Jersey, pela Merck, sediada em Whitehouse Station, New Jersey, dará à Merck uma linha mais ampla de produtos que não estão sob o risco de perda iminente de patente.

"A maior parte das companhias está realmente bastante barata e qualquer pessoa que estiver com capital disponível pode fazer uma oferta", afirmou Nick Turner, analista da Mirabaud em Londres "Isto poderá provocar uma onda de fusões e aquisições."

A Sanofi, com sede em Paris, pode focar na Bristol-Myers Squibb, de Nova York, que comercializa os medicamentos Plavix (anticoagulante) e Avapro (para o tratamento da hipertensão) da fabricante francesa no mercado norte-americano. Outras empresas que podem estar interessadas na Bristol-Myers incluem a AstraZeneca, de Londres, e a Johnson & Johnson, de Brunswick, New Jersey, afirmou Moskowitz.

A J&J também fez uma oferta pela Schering-Plough, afirmou Sanford C. Bernstein, analista da Tim Anderson, em nota dirigida a seus clientes.(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Bloomberg News)

Sanofi-Aventis investe 100 milhões de euros em nova fábrica de vacinas no México


O grupo farmacêutico anunciou que firmou um contrato com as autoridades mexicanas para a construção de uma fábrica de vacinas contra a gripe, tratando-se de investimento na ordem dos 100 milhões de euros.

A construção e exploração da nova fábrica ficará a cargo da divisão de vacinas do grupo, a Sanofi-Pasteur, adianta a “PM Farma”.
«Com a construção desta fábrica, a Sanofi-Aventis contribuirá para o fortalecimento das infra-estruturas sanitárias do México e compromete-se com a Saúde Pública deste país, através do seu programa de vacinação contra a gripe e preparação contra a pandemia», sublinhou o director-geral do grupo, Chris Viehbacher, acrescentando que «este investimento é reflexo de um compromisso da Sanofi-Aventis com a saúde mundial. A nova fábrica trará benefícios para a Saúde Pública, para os mexicanos e para toda a América Latina, de acordo com o plano de preparação para fazer face a uma eventual pandemia gripal».

De acordo com os termos do contrato, a Sanofi-Pasteur desenvolverá uma vacina antigripal com a colaboração da Birmex, fabricante nacional mexicana de vacinas. Esta empresa irá ficar responsável por determinadas fases de fabrico e pela distribuição das vacinas no mercado.

A construção da nova fábrica deverá ser iniciada brevemente, em Ocoyoacac, onde a Sanofi-Aventis tem a sua actividade industrial, e o seu objectivo é produzir de 25 milhões de doses anuais da vacina para o mercado mexicano.

Netfarma.com 11-Mar-2009

Fusão da MSD e Schering poderá implicar 16.000 demissões


O CEO da MSD, Dick Clark, anunciou um número, e o mundo tremeu: 15%, o valor estimado para as demissões a efetuar em resultado da fusão com a Schering-Plough. Com um total combinado de 106.000 colaboradores, as duas empresas irão, em conjunto, dispensar cerca de 16.000 pessoas.

Conforme faz notar o “FiercePharma”, o valor não constitui, por si, uma grande surpresa. Clark anunciou milhares de milhões de dólares em poupança por corte de custos com o negócio e, geralmente, as grandes fusões significam também grandes demissões. Veja o caso Pfizer/Wyeth, onde também se esperam cortes de pessoal na ordem dos 15%, ou cerca de 19.500 colaboradores.

O acordo de compra da Schering-Plough pela MSD inclui uma cláusula de rescisão de 1,25 bilhões de dólares se alguma das empresas desistir do negócio, fator que poderá ter influência sobre a efetivação de uma oferta maior por parte da Johnson & Johnson.

Para além disto, se por algum motivo a MSD não conseguir financiamento para o negócio, deverá pagar à Schering-Plough 2,5 bilhões de dólares bem como despesas, de acordo com um documento apresentado ontem pela MSD junto da Securities and Exchange Commission norte-americana.

A Merck Sharp and Dhome acordou comprar a Schering-Plough por 41 bilhões de dólares de forma combinada (dinheiro e ações). A Schering-Plough vende também o seu medicamento best-seller, o Remicade, desenvolvido com a Johnson & Johnson, a qual pode vir a reclamar o mesmo numa mudança de propriedade. Foram pelo menos três os analistas consultados pelo “Bloomberg” a defender que a J&J poderá vir a fazer uma oferta de valor mais elevado.

«É pouco provável que a J&J não dê luta», disse Seamus Fernandez, analista da Leerink Swann & Co., de Boston, numa nota emitida ontem aos clientes. «Esperamos que este continue a ser um estímulo para as ações da MSD e uma oportunidade percebida pelos acionistas da Schering Plough e da J&J».
Jeff Leebaw, porta-voz da J&J, recusou-se a comentar.

Netfarma.com 11-Mar-2009

domingo, 8 de março de 2009

Bayer exclui realização de grandes aquisições em 2009


O presidente da Bayer, Werner Wenning, deixou claro que este não será um ano de grandes negócios na área das aquisições para a companhia, a qual está empenhada em reduzir as dívidas e assegurar ganhos num ambiente económico difícil.

Esta foi a principal mensagem retirada da conferência de imprensa da Primavera, que teve lugar em Leverkusen, na Alemanha. Werner Wenning revelou terem sido alcançados resultados saudáveis em 2008, especialmente na área da saúde e apesar do mau momento por que atravessa a unidade MaterialScience, em face da crise economica. Não obstante, afiançou, «estamos a beneficiar de um alinhamento do grupo no sentido dos negócios na área das ciências da vida, os quais são menos dependentes do desenvolvimento economico global».

No ano passado, assistiu-se a uma série de negócios na divisão de saúde, incluindo a compra do negócio OTC no Leste europeu da Sagmel, as aquisições da Direvo Biotech, de Colónia, e do portfólio de hematológicos em desenvolvimento da Maxygen, bem como do programa pré-clínico de oncologia da Nycomed. No entanto, estas não foram operações verdadeiramente “bombásticas”, e não se prevê que a Bayer venha a efectuar alguma desse calibre num futuro próximo.
Wenning disse que, «por enquanto, vamos dar prioridade à nossa liquidez e à salvaguarda de receitas» e acrescentou que a estratégia de crescimento externo do grupo «deverá ser implementada agora com um pouco mais de cautela, tendo em conta as incertezas associadas à crise económica».

Ao “PharmaTimes”, o presidente do grupo explicou o que seria para a Bayer um grande negócio, comentando que «tenho a certeza de que não efetuaremos quaisquer transações na ordem dos milhares de milhões de euros este ano». Todas as possibilidades serão analisadas, acrescentou, mas o principal objetivo da Bayer é reduzir a dívida líquida de cerca de 14.2 bilhões de euros para 10 bilhões de euros.

Wenning confirmou ainda que «não temos qualquer interesse em comprar negócios de genéricos» e disse que a inovação é o caminho a seguir para a Bayer. A este propósito, observou que o orçamento de I&D do grupo para 2009 é de 2.9 bilhões de euros, «o maior orçamento em I&D na história da nossa empresa», cerca de dois terços do qual serão canalizados para a área farmacêutica.

«Nestes tempos turbulentos, é óbvio que poderíamos ajudar a melhorar os ganhos no curto prazo através de cortes na investigação... Mas essa seria uma estratégia errada, que não seria sustentável, e seria míope», afirmou ainda o responsável, defendendo que investir em I&D é «o modo como salvaguardamos o crescimento - e com isso o emprego e a prosperidade, mesmo que na maioria dos casos sejam necessários muitos anos até que possamos colher os frutos deste investimento».

04-Mar-2009 Netfarma.pt

Sanofi-Aventis e Bristol-Myers Squibb: O ponto final nos rumores sobre mega fusão

O CEO da Sanofi-Aventis, Chris Viehbacher, terminou a especulação sobre um eventual “casamento” entre a companhia francesa e a Bristol-Myers Squibb, e disse que uma fusão não seria «uma grande ideia» no momento actual.

A Sanofi e Bristol-Myers têm «uma parceria fabulosa e isso, agora, é suficiente para nós», afirmou Viehbacher numa entrevista à “CNBC”, citada pelo “Bloomberg”. «Ainda estamos muito no início da presente crise económica, e até que consigamos ver a profundidade da mesma, não acho que seria uma grande ideia fazer uma mega fusão».

A Sanofi, que obteve o pior desempenho entre as cinco melhores farmacêuticas europeias no ano passado, procura fazer aquisições de «pequenas a médias empresas» para substituir as receitas que prevê vir a perder com a concorrência dos genéricos nos próximos anos, indicou Viehbacher, concretizando que pequenas transacções seriam as avaliadas até 5 bilhões de dólares e médias seriam de cinco bilhões a 15 bilhões de dólares. A empresa tem cerca de 5 bilhões de dólares em dinheiro e «praticamente nenhuma dívida», concluiu.

06-Mar-2009 / Netfarma.pt

domingo, 1 de março de 2009

IR: comprovantes deveriam ser entregues até 27 de fevereiro de 2009


O comprovante de rendimentos deverá trazer as informações sobre o valor total dos rendimentos obtidos pelo trabalhador em 2008 e o do IR Retido na Fonte (IRRF) no período. A multa por não entregar o documento dentro do prazo, ou apresentá-lo com informações incorretas, é de R$ 41,73 por funcionário.

Cruzamento de dados - As informações contidas no Comprovante de Rendimentos são cruzadas com as fornecidas na Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), que as empresas têm de remeter à Receita Federal também até 27 de fevereiro.

Caso a Receita encontre divergências, a declaração é retida na chamada malha fina até que as partes solucionem as pendências.

Não confunda esta declaração com a do Imposto de Renda da Pessoa Física 2008 (DIRPF 2009).

Declaração do Imposto Retido na Fonte é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, destinada a informar à Receita Federal o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte, dos rendimentos pago ou creditados em 2008 para seus beneficiários.

Declaração do IR - A Receita Federal lembra que o prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2009, ano-base 2008, começa em 2 de março e vai até às 24h do dia 30 de abril deste ano.

Quem perder o prazo está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74. Veja as regras do IR deste ano. O órgão não está exigindo, neste ano, o recibo da declaração de 2008. A Receita espera que 25 milhões de contribuintes declarem IR em 2009.

Produtos naturais para emagrecer é uma mistura de remédios pesados

O FDA, agência reguladora do mercado de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, publicou uma lista com produtos pretensamente naturais misturados com medicamentos. Esses produtos antes vendidos livremente foram retirados do mercado de forma voluntária pelos fabricantes ou recolhidos pelas autoridades. Todos eram vendidos como suplementos naturais para emagrecimento. A primeira lista foi publicada em dezembro de 2008, com 28 marcas.

Quando foram analisados nos laboratórios, a surpresa: dentro da pílulas foram encontrados medicamentos como anfetaminas, diuréticos, laxantes e sedativos.

O mercado relacionado com o emagrecimento, somente nos Estados Unidos movimentou US$ 56 bilhões em 2008. Para este ano, mesmo com crise econômica, a previsão é de um crescimento de cerca de 15% nos gastos com suplementos dietéticos, tratamentos médicos e cosméticos.

No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária também vem atuando nesse mercado, recolhendo produtos de forma constante nos últimos anos. Em 1997 o Conselho Federal de Medicina publicou uma resolução proibindo a prescrição associada de anfetaminas e outros medicamentos com fins de emagrecimento.

Um jornal da comunidade brasileira no estado de Massachussets relatou a apreensão de comprimidos para emagrecer naturais, contrabandeados do Brasil para os Estados Unidos, onde eram vendidos como tratamentos naturais. Uma brasileira foi internada com sintomas cardíacos causados pelos remédios, o que acabou levando à fonte das pílulas.

A solução mágica para emagrecer infelizmente não existe. Somente uma dieta equilibrada, exercícios físicos e hábitos saudáveis de vida podem ter um efeito duradouro, sem colocar a saúde em risco.

O Popular on-line
28/02/2009 13:01 - SAÚDE

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Tibolona aumenta risco de recorrência de cancro da mama

Descobertas de um estudo, publicadas na "The Lancet Oncology", demonstraram que a utilização de tibolona, um fármaco para o tratamento de substituição hormonal, em pacientes com cancro da mama que têm sintomas vasomotores resultou num aumento de 40 por cento do risco de recorrência do cancro, em comparação com as pacientes que receberam placebo.

O estudo, que foi terminado seis meses antes do previsto devido ao risco elevado, envolveu 3098 mulheres, com sintomas vasomotores que se submeteram a tratamento cirúrgico para o cancro da mama, que receberam aleatoriamente uma dose diária de tibolona ou de placebo.

Após um seguimento médio de 3,1 anos, os dados indicaram que as mulheres que receberam tibolona apresentaram um aumento de 15,2 por cento na recorrência do cancro, em comparação com um aumento de 10,7 por cento naquelas que receberam placebo.

Contudo, os investigadores referiram que os sintomas vasomotores e a densidade mineral óssea melhoraram significativamente no grupo que recebeu tibolona, em comparação com as que receberam placebo.

O investigador principal, o Dr. Peter Kenemans, e colegas referiram que muitas pacientes com cancro da mama utilizam actualmente a tibolona para os sintomas da menopausa, mas os resultados do ensaio demonstram que os médicos não devem prescrever o medicamento a sobreviventes de cancro.

A tibolona, que é comercializada como Clitax, Goldar, Livial, Tibolona Teva (genérico) ou Ulcinil, pertence ao grupo de medicamentos denominados de Terapêutica Hormonal de Substituição (THS). O fármaco está indicado para o alívio dos sintomas resultantes da menopausa (natural ou cirúrgica) e para a prevenção e tratamento da osteoporose pós-menopáusica (enfraquecimento dos ossos).

Na menopausa (ou após um cirurgia para remoção dos ovários) o organismo feminino pára de produzir estrogénio, a hormona feminina. Podem então surgir nas mulheres certas queixas, tais como afrontamentos, suores nocturnos, irritação vaginal, depressão e desejo sexual diminuído. A deficiência em hormonas sexuais pode também causar a rarefacção dos ossos (osteoporose).

Publicado: 20 de Fevereiro de 2009 (Farmacia.com.pt)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Atualmente, um em cada dez remédios pode ser falso

VIENA - Um em cada dez remédios pode ser falso hoje em dia por causa do aumento do negócio ilegal deste comércio cujo volume alcançará US$ 75 bilhões no próximo ano.

Este valor representa um aumento de 90% em relação a 2005, alertou nesta quinta-feira, 19, em Viena a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife).

Em seu Relatório Anual sobre as Drogas apresentado em Viena, a entidade da ONU responsável por garantir o cumprimento dos tratados internacionais sobre entorpecentes lança uma advertência sobre a expansão das farmácias pela internet, que fornecem remédios sem receitas e que em muitos casos entregam ao consumidor produtos falsos.

No mundo todo, até um de cada dez remédios é falso, um número que na África pode chegar a um terço, informam os especialistas internacionais.

"Estas farmácias 'enganosas' estão fomentando o abuso de drogas nos grupos vulneráveis", afirmou a Jife.

Para poder enfrentar esta situação, a entidade pediu aos Governos que não deixem vácuos jurídicos e que regulamentem de forma clara a situação destes sites, apesar de reconhecerem que apenas com uma ação em escala internacional poderá enfrentar o desafio.

Os especialistas da Jife, entidade autônoma do sistema das Nações Unidas, também alertam que cada vez é mais difícil distinguir as substâncias legais das ilegais, pois os "avanços da tecnologia permitem realizar pequenas mudanças na estrutura molecular das substâncias".

Desta forma aconteceu um auge das drogas sintéticas, cujos componentes e precursores são muito difíceis de detectar e variam com grande rapidez.

Fonte: Estadão.com.br
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Bebês diabéticos precisam de nutrição especial?


Bebês e crianças muito pequenas, quando são diagnosticadas diabéticas, tornam-se uma fonte maior de preocupação para os pais. Além dos cuidados normais que os bebês necessitam, ter de ficar atento ao comportamento da glicemia de um pequeno ser que não pode se expressar é, com certeza, fonte de grande estresse principalmente para a mãe. Há algumas diferenças na alimentação e nos cuidados gerais, mas logo a mãe vai perceber que cuidar de um bebê diabético não é um bicho-de-sete-cabeças, como ensina a nutricionista Érica Lopes, da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad).

Érica Lopes – “Depois do choque inicial, a mãe vai perceber que é possível lidar com a situação até com certa tranqüilidade. É certo que ela vai ter um pouco mais de trabalho, porque vai precisar fazer os testes de glicemia na criança com bastante freqüência. Com o tempo, porém, tudo vai entrando nos eixos.
Quando o bebê ainda é alimentado apenas com leite materno, é necessário reduzir o intervalo entre as mamadas e, antes, medir a glicemia. Assim, se a criança mamava a cada três horas, terá de passar a um intervalo de duas horas. Aos seis meses, o bebê começa a receber uma papa salgada. Essa papa deve ser amassada com garfo, não passada em liquidificador. Isso porque, além de ajudar no começo da dentição, a papa amassada demora um pouco mais para ser absorvida, o que auxilia também no controle da glicemia. Esse mesmo procedimento deve ser seguido quando o bebê começa a ter duas refeições com papa salgada, o que normalmente ocorre no sétimo mês.

Algumas mães têm receio de introduzir a papa salgada para o bebê diabético, mas é importante que ele comece a receber também carboidratos vindos da batata ou do macarrão, para não comprometer seu desenvolvimento.
Quando os dentinhos começam a aparecer, o bebê diabético, como todos os bebês em geral, precisa começar a receber alimentos em pedaços. Os pedaços de legumes devem ser bem pequenos e a carne deve ser moída. Depois de um tempo, ela pode ser oferecida desfiada.

O acompanhamento da glicemia deve ser um procedimento constante também quando a criança começa a engatinhar e andar. Nessa fase, ela começa a gastar energia e é preciso saber se as quantidades de alimentos estão sendo adequadas, o que só é possível verificar com os testes de ponta de dedo.
Quando o resultado dos testes indicar que a criança está com hipoglicemia, o aconselhável é dar uma mamadeira com água e açúcar e, depois de 15 minutos, medir novamente para ver se a situação se normalizou. A medida deve ser um copo de água para uma colher de sopa de açúcar.

O ideal, para todos e também para a criança diabética, é alimentar-se de produtos naturais. Esporadicamente e numa situação emergencial a mãe pode oferecer à criança alimentos prontos. No caso de sobremesas prontas, mesmo aquelas específicas para bebês, o açúcar costuma ser um dos ingredientes e, portanto, elas devem ser utilizadas com cautela.”

Entrevista com a nutricionista Érica Lopes, da Anad - 13 de Fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Conheça um pouco sobre o Frevo


O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha e do maxixe. Surgido no Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.

A Capoeira é uma luta que influenciou diretamente as origens do Frevo.Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas.

A dança do frevo pode ser de duas formas, quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.

Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos folguedos. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos.

Genérico ajuda a derrubar preço de remédio de marca, diz pesquisadora


São Paulo - Estudo da professora de Gestão de Políticas Pública Marislei Nishijima, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP/Leste), na capital paulista, constatou que a entrada dos remédios genéricos no mercado derrubou os preços dos medicamentos de marca nas farmácias, segundo informações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Segundo a pesquisa, essa queda de preços está associada à credibilidade dos genéricos.

Ao analisar o período de 1998 a 2002, Marislei verificou que a entrada dos genéricos no mercado brasileiro aconteceu efetivamente a partir de fevereiro de 2000, quando foram estabelecidos controles com testes de bioequivalência e o governo federal investiu em campanhas publicitárias. Apesar das informações do controle de qualidade do genérico, a autora da pesquisa destaca que esses medicamentos passam uma única vez pelo teste de bioequivalência - para entrar no mercado. Segundo Marislei, seria interessante o controle periódico para evitar "problemas de perda de credibilidade por parte dos consumidores, que poderiam inviabilizar a política de genéricos no futuro"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Teva aumenta lucro anual 22%


A Teva, companhia considerada líder mundial no mercado de medicamentos genéricos, registou um aumento de 22% no lucro de 2008, com resultados recorde no quarto trimestre de 2008, segundo números do laboratório israelita divulgados esta terça-feira.

O lucro líquido anual ascendeu a 2,37 mil milhões de dólares, sem incluir elementos relacionados com aquisições nos EUA. Por seu lado, o volume de negócios aumentou 18%, até aos 11,1 mil milhões de dólares (cerca de 8,8 mil M€).

Para o quarto trimestre, a empresa refere um resultado líquido de 634 milhões de dólares (mais de 500 milhões de euros), montante que compara com 570 milhões de dólares apurados em igual período do ano anterior.

Porém, tendo em conta o esforço de 7,4 mil milhões de dólares para a aquisição da norte-americana Barr Pharmaceutical, os resultados trimestrais saíram negativos, contabilizando perdas de 688 milhões de dólares. Considerando a compra da Barr, o lucro anual foi inferior a 640 milhões de dólares.

As vendas ajudaram ao desempenho trimestral ao crescer 11%, para os 2,85 mil milhões de dólares entre Outubro e Dezembro de 2008.

terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009
Fonte: Diário Digital

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Indústria farmacêutica deverá avisar sobre reações adversas

A indústria farmacêutica será obrigada a desenvolver ações para detectar, investigar e notificar reações adversas e outros problemas relacionados ao uso de medicamentos no País. Atualmente, essa atividade é exercida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que eventualmente recebe informações repassadas pelo setor. "Agora, isso também será um dever das indústrias. E o descumprimento será passível de punições", afirmou Dirceu Barbano, diretor da ANVISA.

Uma resolução com o novo formato da farmacovigilância foi publicada anteontem (11/02). A indústria terá um ano para se adequar às novas regras. Até lá, o setor terá que implantar uma estrutura para acompanhar as atividades. A ANVISA também criará um sistema para receber as informações. Entre as exigências está o envio de um relatório periódico com informações básicas sobre os medicamentos. A partir de dados coletados nos serviços de atendimento ao consumidor, relatos de médicos ou profissionais que fazem propaganda nas clínicas, empresas terão que realizar investigações de eventuais problemas, seja interação de medicamentos, efeitos colaterais, falta de efetividade das drogas, intoxicações, erros de medicação ou uso abusivo.

“Até agora, a atividade de farmacovigilância era um pouco passiva. Dependíamos de relatos feitos por usuários, profissionais de saúde ou de empresas para a ANVISA, mas sempre de forma espontânea", afirma Dirceu. Para ele, as empresas são o local ideal para a coleta das primeiras informações sobre problemas. O presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Gabriel Tannus, considera difícil que fabricantes escondam resultados indesejáveis. "Não há como esconder uma reação adversa por muito tempo. Isso só prejudicaria a empresa, ainda mais diante das penalidades”.

As informações são do O Estado de S.Paulo (13/02/2009).

Vinho ou suco de uva?


O professor Protásio Lemos da Luz , do Instituto do Coração ( INCOR ) de São Paulo , vêm se dedicando de forma brilhante a pesquisa da aterosclerose , processo em que há o desenvolvimento de placas de gordura ( ateromas ) na parede dos vasos. A aterosclerose é a responsável pela maioria dos casos de infarto do miocárdio ( ataque cardíaco ) e dos derrames cerebrais.

Em uma pesquisa , conduzida pelo professor Protásio , observou-se que após uma dieta rica em colesterol , coelhos apresentavam uma redução do processo de aterosclerose , quando o vinho era incorporado a ingesta destes animais. Em seguida , o professor Protásio realizou uma nova pesquisa , desta vez em seres humanos , portadores de colesterol elevado no sangue. ]

Esses voluntários ingeriam vinho ( 250 ml ao dia ) ou suco de uva comercial ( 500 ml ao dia ) por 15 dias. Observou-se que a reatividade dos vasos sangüíneos , melhorava nestes voluntários , tanto com o vinho como com o suco de uva. Os achados, sugerem que os flavanóides da casca da uva , encontrados tanto no vinho como no suco da uva , seriam os responsáveis por tais bebefícios.

Acredita-se que os benefícios do vinho tinto para a saúde cardiovascular , possam ser explicados por alguns mecanismos , como a elevação do colesterol bom ( HDL colesterol ) , diminuição da agregação das plaquetas no sangue , inibição da produção da endotelina ( elemento que diminui o calibre dos vasos ) , melhoria da função endotelial e reatividade dos vasos , causando uma dilatação destes.

Embora diversos estudos apontem para uma relação inversa, entre o consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas e o risco de um infarto do miocárdio , este hábito não deve ser estimulado com uma medida de prevenção cardiovascular. Lembramos ainda que , os estudos realizados pelo professor Protásio , feitos com o suco de uva , outra bebida rica em flavanóides , também demostraram efeitos benéficos sobre o processo de aterosclerose .

Fonte: Portal do Coração

Balão intra-gástrico é uma opção para o emagrecimento


Tratar dos problemas em decorrência da obesidade é um dos maiores desafios da medicina nos últimos anos. Como alternativa a já conhecida cirurgia bariátrica, em que o paciente é submetido a uma redução do estômago por meio de internação, médicos brasileiros passam a fazer uso do balão gástrico, que dispensa a intervenção cirúrgica no tratamento da obesidade.

De acordo com o médico pernambucano Gustavo Carvalho, um dos responsáveis pela adoção da técnica no Brasil, o balão gástrico possibilita que pessoas que não tenham Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 possa emagrecer rapidamente sem a necessidade de cirurgia."O balão pode ser utilizado nas pessoas que necessitam perder peso qualquer que seja o motivo. Pode ser por saúde, quando a obesidade se tornou uma doença, ou estética", afirma.

O procedimento é simples. O balão gástrico é uma prótese de silicone , que é colocada dentro do estômago e que torna o paciente rapidamente saciado quando come ( sensação de plenitude ) . O balão é introduzido por via endoscópica no estômago e não exige internação, nem anestesia, sendo recuperação bem mais rápida."Após o procedimento , a readaptação é feita em casa, com auxilio de psicólogo, nutricionista, professor de educação física e terapeuta", explica o médico Gustavo Carvalho. Durante os seis meses de vida último do balão, espera-se uma redução de 10 a 30 quilos no peso do paciente.A permanência do balão intra-gástrico costuma ser de até 6 meses. O efeito colateral mais comum do procedimento , são as náuseas.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no final de 2006, em um universo de 95,5 milhões de pessoas de 20 anos ou mais idade, há 38,8 milhões (40,6%) com excesso de peso, das quais 10,5 milhões são consideradas obesas.

Autor:Vitor Lopes.

Fonte:A Gazeta

Obesidade e Diabetes


O dia 11 de outubro foi criado para marcar a luta mundial contra a obesidade. Com a finalidade conscientizar os internautas do site da SBD sobre o tema, o Dr. Alfredo Halpern, ex-coordenador do Departamento de Síndrome Metabólica da SBD, foi convidado a responder as 10 dúvidas mais freqüentes sobre o que é a obesidade e a sua estreita relação com o diabetes.

1. A obesidade é um fator importante para desenvolver o diabetes? Por que?
Sim, pois o aumento do tecido gorduroso, particularmente no abdômen, leva à produção exagerada de substâncias que interferem com a ação da insulina produzida pelo pâncreas.

2. Evitar a obesidade é o melhor caminho para prevenir o diabetes?
Sem dúvida nenhuma, a prevenção da obesidade e o combate ao sedentarismo são as armas mais eficientes para evitar o Diabetes tipo 2.

3. Como sei que estou acima do peso?
Aplique o cálculo do índice de massa corporal (IMC) = peso(kg)/altura(cm)2. Se você tiver mais que 25kg/m2 tem excesso de peso e se tiver mais que 30kg/m2 tem obesidade.

4. Que benefícios ganha a pessoa com diabetes ao prevenir a obesidade?
Emagrecer faz melhorar o controle da sua glicemia e previne (ou ajuda) a controlar a pressão arterial e as gorduras no sangue, entre outros benefícios. E, basicamente, diminui muito o risco de doenças cardiovasculares.

5. Qual a importância do acompanhamento médico para evitar a obesidade?
Depende da propensão que você tenha para a obesidade e dos seus hábitos de vida e da tendência (sua e de sua família) para outras doenças. A princípio, deve-se procurar o médico sempre que a pessoa é diabética.

6. E do planejamento alimentar?
O planejamento (eu prefiro a palavra controle) alimentar é básico para se evitar a obesidade.

7. Sendo obesa, quais problemas a pessoa com diabetes pode desenvolver?
Vai aumentar o risco das complicações do diabetes e da aterosclerose (problemas visuais, dos nervos, impotência, infarto do miocárdio, derrame cerebral, gangrena, entre outros)

8. Com diabetes é mais difícil combater a obesidade?
Não há certeza sobre isto, embora alguns estudos mostrem que pessoas diabéticas têm maior dificuldade para perder peso.

9. Qual o melhor caminho, nesse caso, para combater a obesidade?
Procurar um médico, sempre que tiver diabetes e obesidade. Ele vai orientar a melhor dieta, o planejamento para atividade física e medicamentos apropriados.

10. Todo obeso possui Síndrome Metabólica?
Nem todo obeso apresenta Síndrome Metabólica, mas grande parte das pessoas com obesidade abdominal, mesmo não sendo obesos, apresenta a mesma.

RIO RECEBE FÁBRICA FARMACÊUTICA EM JACAREPAGUÁ

Um dos maiores laboratórios farmacêuticos da França acaba de abrir uma fábrica no Rio de Janeiro. Com 19 Centros Internacionais de Pesquisas Terapêuticas espalhados por todos os continentes, a Servier escolheu o bairro de Jacarepaguá, na zona Oeste da Cidade Maravilhosa, para instalar seu centro de produção. A meta é que a unidade brasileira seja a referência da empresa na América Latina. O governador Sérgio Cabral deu as boas-vindas à empresa, durante a cerimônia de inauguração.

- É mais um investimento. De R$ 80 milhões no primeiro momento e, com a ampliação da fábrica na América do Sul, mais empregos e investimentos. Ao estarmos aqui, próximos à Cidade de Deus, ajudando no combate à violência e criando um clima cada vez maior de segurança, favorecemos essa vocação da região de Jacarepaguá, que é voltada para o setor farmacêutico e para o de laboratórios. Para a gente, como governo, fica essa obrigação de gerar um ambiente cada vez mais favorável para negócios no Rio de Janeiro - destacou Sérgio Cabral.

A Servier é o primeiro grupo farmacêutico independente e está presente em mais de 140 países. O empreendimento em Jacarepaguá abriu 380 novos postos de trabalho diretos. A empresa calcula ainda que cerca de 50 novos empregos indiretos estejam sendo gerados, com um aumento previsto de 10% nos próximos dois anos.

Para a diretoria da empresa, o Brasil é visto como um país fármaco-emergente, fator que corrobora a opinião do ministro da Saúde, José Gomes Temporão:

- Hoje a saúde é, no mundo, uma das áreas mais importantes do ponto de vista de desenvolvimento, de criação de conhecimento, de inovação, de criação de empregos e de riqueza. No caso do Brasil, estou falando de 8% do PIB (Produto Interno Bruto), de 10 milhões de empregos diretos e indiretos e de 70 mil estabelecimentos - listou Temporão.

A filial brasileira irá fabricar, inicialmente, seis medicamentos voltados para os tratamentos de osteoporose, diabetes, cardiopatias, oncologia e depressão. Estima-se que o retorno, em três anos, seja de R$ 290 milhões.

O prefeito Eduardo Paes lembrou que a cidade está de braços abertos para os investimentos:

- Esse é mais um dia de alegria para o Rio de Janeiro. Essa é uma cidade business friendly, amiga dos negócios. Quero que as empresas e empresários tenham a certeza de que terão, do poder público, todo tipo de apoio e respeito para aquilo que for necessário. Agradecemos a Servier pela confiança depositada em nossa cidade - ressaltou Paes.

Também estiveram presentes à solenidade o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, membros da diretoria da empresa e autoridades políticas francesas.

GSK anuncia venda de remédios mais baratos a países pobres

Sábado, 14 de fevereiro de 2009, 10h35 Fonte: AFP

O grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline (GSK), número dois mundial do setor, anunciou neste sábado as diretrizes de sua nova estratégia para os países em desenvolvimento, que inclui a venda de medicamentos mais baratos.

O diretor da GSK desde maio de 2008, Andrew Witty, afirmou em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian que os grandes grupos farmacêuticos têm a obrigação de ajudar os países pobres e desafiou os concorrentes a seguir o exemplo.

Witty anunciou que em 50 países menos desenvolvidos a empresa reduzirá os preços dos remédios a níveis que não superem 25% das tarifas aplicadas na Grã-Bretanha e Estados Unidos.

Ele afirmou que países como Índia e Brasil devem ter preços de medicamentos mais acessíveis.

Além disso, Witty citou uma "área comum de patentes" que permitiria às indústrias compartilhar conhecimentos protegidos por patentes (componentes químicos, processos), importantes nas pesquisas de doenças raras para que outros cientistas possam aproveitar as informações.

Witty afirmou ainda que 20% dos lucros da GSK nos países menos desenvolvidos serão reinvestidos em seus sistemas de saúde (hospitais, clínicas, pessoal médico).

As organizações humanitárias consideram que as patentes dos medicamentos impedem aos países obter versões genéricas a melhores preços.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Como manter o fígado saudável


Com mais de 500 funções para o prefeito funcionamento do corpo, esse importante órgão tem como um dos seus maiores aliados a alimentação. Confira por que e veja a dica dos especialistas para mantê-lo saudável

Ele fica tão quieto no seu cantinho que mal se nota sua presença. Dizem até que sofre calado, porque demora a dar sinais quando alguma coisa não vai bem. Esse silêncio não reflete toda a importância do fígado para o bom funcionamento do organismo.

O maior órgão interno do corpo é também o que tem mais variedade de funções, cerca de 500, entre elas filtrar o sangue, funções metabólicas, vasculares e uma das mais importantes, de desintoxicação. É ele que vai “limpar” todas as toxinas absorvidas, seja pela alimentação ou poluição ambiental. Essa desintoxicação ajuda a garantir a vitalidade e por isso é fundamental evitar a sobrecarga desse órgão, eliminando ao máximo possível todas as toxinas.

Nesse processo, uma alimentação equilibrada faz toda a diferença para que o fígado continue ajudando a manter o organismo saudável. A má alimentação tem criado geração de obesos, pessoas com colesterol alto e vários tipos de doenças, prejudicando a saúde geral. É bom começar a cuidar com carinho desse órgão ilustre, quase desconhecido, antes que ele deixe de sofrer calado e comece a gritar.

Fonte: Revista dos Vegetarianos Ano 2, Nº 23.

O coração surtou!


Alguns casos de arritmia podem fazer o coração pifar

A máquina, ou melhor, o músculo que bombeia o sangue para o corpo inteiro possui sua própria rede de energia. Graças a esse bem montado sistema elétrico, ele consegue bater na cadência certa, dando conta do seu trabalho e mantendo a circulação. Quando, porém, surge um curto-circuito, o coração perde o compasso — e, assim, deixa de contrair e relaxar com a mesma precisão. É aí que se anuncia a arritmia, uma desordem que não tem idade para se manifestar. Se por vezes ela se mostra inofensiva, outras tantas pode fazer o peito pifar

O alarme soou em terras francesas. Pesquisadores da Universidade de Bordeaux investigaram a relação entre ataques do coração causados por um dos tipos mais avassaladores de arritmia e uma característica de freqüência cardíaca até então considerada normalíssima, a chamada repolarização precoce. Esse leve descompasso de nome complicado, detectado pelo eletrocardiograma comum, se observa geralmente em jovens saudáveis praticantes de esporte. Para surpresa da comunidade científica, ao olhar para 206 pacientes que sofreram uma parada cardíaca notou-se que eles tinham a tal repolarização na juventude

“O trabalho levanta uma nova hipótese: será que a repolarização é uma indicação de que, no futuro, o indivíduo terá arritmias graves?”, diz o médico Gustavo de Lima, do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Os especialistas ouvidos por SAÚDE! ressalvam, no entanto, que, como a pesquisa francesa é a primeira no mundo a fazer essa associação, não há motivo para pânico. “Cerca de 20 a 30% dos jovens têm repolarização precoce em algum momento da vida. O que se deve verificar é se ela é benigna ou maligna”, esclarece José Carlos Pachón, chefe do setor de arritmia do Hospital do Coração, em São Paulo. “Felizmente, a maioria das pessoas apresenta a alteração que não oferece riscos e ela some com a idade”, tranqüiliza.

Para checar se há perigo à vista, pode-se recorrer a exames como o próprio eletrocardiograma, o estudo eletrofisiológico do coração e até testes genéticos. Diagnosticada alguma ameaça pra valer, daí, sim, vale acionar o alerta. O fenômeno, como mostra o estudo, aumenta a prevalência de uma arritmia violenta, a fibrilação ventricular. “Nesse caso, a freqüência cardíaca se eleva tanto que o coração treme em vez de bater”, descreve Carlos Alberto Pastore, do Instituto do Coração de São Paulo. Desgovernado, ele entra em choque e pára.

O que é AVC?


Acidente vascular cerebral. Esse é o nome correto do que os leigos costumam chamar simplesmente de derrame, problema que responde por 10% das mortes no mundo a cada ano.

Aliás, o nome que caiu na boca do povo é apenas um dos tipos desses ataques ao cérebro - o AVC hemorrágico - que nem sequer é o mais comum. Nele, um vaso se rompe e o sangue extravasa alagando uma área da massa cinzenta.

Já no AVC isquêmico, que representa 80% dos casos, acontece algo parecido ao que ocorre no coração dos infartados: uma obstrução de uma artéria bloqueia o fluxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região. Mas nos dois tipos o resultado é o mesmo: as células da área afetada morrem, causando diversas seqüelas.

Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros. Isso é uma realidade para 2/3 dos pacientes que sobrevivem a um ataque desses.

Os estudos mostram que o grupo mais vulnerável a um AVC engloba homens, com mais de 55 anos e histórico familiar da doença. Além disso, os fatores de risco são praticamente os mesmos que estão por trás de um infarto:

• Pressão alta - este o mais importante fator de risco que pode ser modificado

• Cigarro - ele diminui a oxigenação do sangue e lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de coágulos. Em combinação com alguns contraceptivos orais, seu efeito é ainda pior.

• Diabete - a doença lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de placas

• Entupimentos nas carótidas, as artérias do pescoço que levam o sangue ao cérebro

• Problemas cardíacos - a fibrilação, por exemplo, gera um descompasso nas batidas do coração que pode favorecer a formação de coágulos. Soltos na corrente sangüínea, podem ir parar no cérebro.

• Colesterol alto - conhecido formador de placas

• Sedentarismo

• Obesidade

Após dez anos de genéricos, Anvisa defende aumento da venda no país

O presidente da Anvisa afirmou que é preciso maior divulgação dos genéricos por parte dos próprios fabricantes

Apesar de considerar os 18% de participação dos genéricos no mercado farmacêutico um bom desempenho nos últimos dez anos, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo, admite que ainda há desconhecimento e resistência por parte da população na hora de abrir mão do chamado medicamento de referência pelo mais barato.

Em entrevista à Agência Brasil, ele avaliou que a prevalência das marcas sobre os genéricos no Brasil é uma questão "meramente educacional". Dirceu cobrou maior esforço por parte dos médicos na hora de prescrever os medicamentos e também dos farmacêuticos para que, durante o atendimento, façam menção à disponibilidade do remédio mais barato.

"É importantíssimo que o médico, ao prescrever, deixe claro que qualquer um desses dois tipos de medicamento pode atender à necessidade de tratamento. Para que o paciente saiba que tem à disposição medicamentos com a mesma qualidade, eficácia e segurança que o de marca que, na maioria das vezes, custa mais caro."

O presidente da Anvisa afirmou ainda que é preciso maior divulgação dos genéricos por parte dos próprios fabricantes, mas atribuiu a representação de 18% do remédio no mercado farmacêutico ao período de implantação, considerado curto.

Dirceu lembrou que em países europeus e da América do Norte, os genéricos são comercializados há cerca de 30 anos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a venda de medicamentos mais baratos representa 50% do mercado farmacêutico.

"Por ser a cópia de um produto que já existe no mercado, o genérico tem algumas vantagens do ponto de vista econômico também para o fabricante. Não precisa investir em pesquisa, chegar à classe média mostrando suas capacidades terapêuticas."

Ao comentar a resistência de médicos brasileiros a prescrever diretamente o medicamento mais barato, ele afirmou que a situação era pior quando a Lei 9.787 - que dispõe sobre genérico - foi criada, em 10 de fevereiro de 1999. Dirceu garante que o medicamento é equivalente do ponto de vista terapêutico e que tanto o processo de tratamento quanto o resultado final são os mesmos nos dois casos.

Entretanto, a Anvisa adverte que o médico, ao prescrever medicamentos, pode proibir a sustituição do remédio de marca pelo genérico. Mas a proibição só é válida caso haja o aviso por escrito na receita médica.

"Está previsto na lei que o farmacêutico pode fazer a substituição do medicamento prescrito pelo genérico correspondente. É importante que a população aprenda e acostume-se a procurar o farmacêutico. Toda farmácia no Brasil tem que ter farmacêutico à disposição. Se não tiver, o paciente tem que virar as costas e procurar outra", acrescentou.

Dirceu lembrou que os fabricantes de genéricos sobrevivem do vencimento de patentes dos medicamentos de referência e que, para os próximos anos, a previsão é de que novos produtos entrem no mercado farmacêutico brasileiro. Os destaques entre eles são a versão genérica do Viagra e medicamentos para o sistema nervoso central.

por Paula Laboissière (Agência Brasil)
10/02/2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Aché Laboratórios anuncia patrocínio ao SP Futebol Clube

O Aché Laboratórios Farmacêuticos deu mais um passo para fortalecer sua marca junto aos consumidores e públicos de interesse. A empresa anunciou, nesta segunda-feira, 9 de fevereiro, patrocínio ao hexacampeão brasileiro de futebol, São Paulo Futebol Clube. Com investimentos de cerca de R$ 4 milhões por um ano de contrato e possibilidade de extensão por mais um, o Aché poderá divulgar sua marca nas camisas de treino do elenco de futebol profissional, nos esportes amadores, estádio, centros de treinamento, além do uso da marca do clube em ações promocionais e de relacionamento.

“Escolhemos o São Paulo pela estrutura que o clube oferece, tanto no Morumbi como nos esportes profissionais e amadores, e a possibilidade de ampliar a visibilidade de nossas marcas”, afirma Júlio Conejero, diretor da Unidade de Negócios MIP do Aché. O executivo explica que a empresa pretende utilizar suas marcas em ações de relacionamento, patrocínios internos, camarote no estádio e exposição em demais dependências do clube. “Existe, nesta parceria, a construção em conjunto, uma boa sintonia e uma relação de crescimento para ambas as partes”.

O patrocínio estreita ainda mais a parceria entre o SPFC e o Aché. Desde 2006, a empresa tem um camarote no estádio do Morumbi, onde recebe convidados nos eventos realizados no local. “Medimos o ganho e o diferencial de ter um espaço corporativo no estádio e tivemos um resultado muito positivo. Acreditamos na força da marca SPFC e na eficiência da gestão profissionalizada do clube, por isso expandimos a relação”, finaliza Conejero.

9/2/2009 15:42:23 - São Paulo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Marketing e genéricos reduzem ganhos e levam Glaxo a demitir

Nova York - A companhia farmacêutica britânica GlaxoSmithKline informou, após anunciar queda de 7,1% no lucro líquido do quarto trimestre de 2008, que vai cortar mais empregos e custos. O lucro líquido da empresa no trimestre foi de 982 milhões de libras (US$ 1,43 bilhão), em comparação com 1,06 bilhão de libras no mesmo período do ano anterior.

A GlaxoSmithKline teve 517 milhões de libras em despesas legais no trimestre, parcialmente relacionadas a uma investigação federal sobre as práticas de marketing da companhia nos EUA. A concorrência no mercado de genéricos também afetou negativamente o resultado.

As vendas da companhia no trimestre, por outro lado, subiram 15,7%, para 6,91 bilhões de libras (US$ 10,1 bilhões), de 5,97 bilhões de libras um ano antes, ajudadas pelo enfraquecimento da libra ante várias outras moedas. O executivo-chefe da GlaxoSmithKline, Andrew Witty, afirmou que a empresa vai acelerar o programa de corte de custos que já eliminou 8,7 mil empregos durante os últimos 18 meses, ou cerca de 8% da força de trabalho da companhia.

Witty não disse quantos empregos adicionais serão eliminados, argumentando que a empresa quer informar primeiro os empregados e sindicatos. Analistas dizem que mais milhares de vagas podem ser cortadas. Witty reiterou que a empresa não está em busca de uma grande aquisição como a da Pfizer, que comprou a Wyeth por US$ 68 bilhões.

Em vez de grandes acordos, a GlaxoSmithKline vai continuar procurando aquisições de, e alianças com, pequenas empresas de biotecnologia ou laboratórios acadêmicos, segundo o executivo. Witty afirmou que também está estudando pequenas aquisições para impulsionar os negócios da companhia em mercados emergentes e na área de remédios vendidos sem prescrição médica.

Em um movimento surpresa, a GlaxoSmithKline não forneceu projeções para os lucros deste ano, dizendo que não vai mais fazer "estimativas numéricas de curto prazo para os ganhos". Witty afirmou querer que os administradores e investidores se concentrem no desempenho da companhia no longo prazo. A decisão da GlaxoSmithKline se segue a reações negativas do mercado nos últimos dias às previsões feitas pelas farmacêuticas Roche Holding, Novartis e AstraZeneca.

05/02/2009 - 17:02 Fonte: Monitor Mercantil

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A Indústria Farmacêutica e Os Médicos

Pontos de Vista: Dr. Ney Cavalcanti - 08/01/2008 15:42

Desde há muito, principalmente nos últimos anos, tem havido, por parte da sociedade, uma preocupação de regulamentar as relações dos médicos com os laboratórios farmacêuticos. O objetivo é que elas sejam sempre éticas. No Brasil, o órgão responsável, a Anvisa, tem criado uma série de normas e portarias com esta finalidade.

No senado americano está em discussão uma lei, denominada "Raios de luz solar sobre o pagamento dos laboratórios farmacêuticos aos médicos". As indústrias do ramo serão obrigadas a apresentar à sociedade o volume dos gastos despendidos com esta finalidade. O argumento é o de que são gastos bilionários e que são automaticamente repassados ao preço dos medicamentos.

Assim, é a sociedade americana quem está pagando pelas benesses oferecidas aos profissionais médicos. O grande objetivo da indústria é maximizar a venda dos seus medicamentos e o médico é o grande vendedor, com as suas prescrições.

Obviamente, se torna muito importante, para o laboratório, o marketing com estes profissionais. O faturamento com remédios, prescritos nos Estados Unidos, em 2001, foi de 160 bilhões de dólares (8 CPMF). Desta soma, calcula-se que cerca de 20% sejam gastos com os médicos.

Praticamente todos os profissionais de especialidades clínicas e cirúrgicas recebem ações dessa atividade. As formas de agrado à categoria médica são muitas. As mais simples são amostras grátis, pequenos brindes, canetas, blocos etc.

As mais complexas e onerosas são reservadas para aqueles que atendem um grande número de doentes e aos detentores de prestígio junto à comunidade médica ("os fazedores" de opinião). A estes últimos grupos são oferecidas viagens, profissionais ou de lazer, pagamento por consultoria, reembolso, palestras remuneradas etc.

A grande discussão é se esses tipos de relacionamentos são bons ou ruins para o paciente. Afinal, o grande objetivo da medicina deve ser, sempre, o ser humano, o doente. Há inúmeros argumentos de benefícios que esta relação pode produzir.

Em primeiro lugar, novas drogas, algumas delas muito importantes para a melhoria da saúde da humanidade, não poderiam ser lançadas. Afinal, os testes clínicos que precedem os seus lançamentos são realizados por médicos. A indústria também contribui de maneira decisiva para educação continuada. Patrocínio de sites, anúncios em revistas médicas, envio de artigos pela internet, livros, são algumas dessas ações.

Sem a importante ajuda da indústria farmacêutica, mais de 90% dos congressos médicos não poderiam ser realizados. A simples visita do propagandista pode trazer informações úteis.

No entanto, existem também críticas, muitas críticas. Além de aumentar o preço do medicamento, esse tipo de atividade também deve influenciar nas prescrições do profissional. O maior argumento de que isso ocorre são os bilhões de dólares despendidos pela indústria e que não o seriam se isso não acontecesse.

Apesar de estudiosos em Ciências Sociais afirmarem que um presente, mesmo simples, gera um sentimento de gratidão, de dívida, a maioria da categoria médica não acredita que isso ocorra. Mais de 60% dos médicos afirmam que o marketing não interfere nas prescrições.

Ao voltar de uma viagem ao exterior, patrocinado por um laboratório, o médico trocaria a prescrição de seu medicamento por um genérico? As relações dos laboratórios farmacêuticos com os médicos são mais do que necessárias, são essenciais. No entanto, devemos todos, sociedade, indústria farmacêutica e médicos, lutar para que elas sejam sempre éticas.

Insulina pode ajudar no tratamento de Alzheimer, diz estudo


Um estudo feito em parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, sugere que insulina pode ajudar a tratar pacientes com Mal de Alzheimer.

O estudo, publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" afirma que a insulina pode ajudar a proteger células do cérebro que são importantes para a função da memória.

A relação entre a insulina e problemas no cérebro é analisada desde que médicos encontraram provas da atividade do hormônio no órgão.

A pesquisa brasileira e americana analisou os efeitos da insulina em proteínas chamadas ADDLs, que se acumulam em pacientes que sofrem de Alzheimer e causam danos nas células.

Os cientistas pegaram neurônios do hipocampo, uma parte do cérebro com papel-chave na formação de memórias.

Estes neurônios foram tratados com um medicamento chamado rosiglitazona, que é administrado em pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 para aumentar o efeito do hormônio nas células.

Depois desta aplicação, as células ficaram bem menos suscetíveis a danos quando expostas à proteína ADDLs, o que sugere que a insulina conseguiu bloquear a ação da proteína.

Para o professor William Klein, da Universidade Northwestern, os medicamentos que aumentam os efeitos da insulina no cérebro podem abrir "novos caminhos" para o tratamento do mal de Alzheimer.

"A sensibilidade à insulina pode diminuir com o envelhecimento, o que apresenta um novo fator de risco para o Mal de Alzheimer", afirmou.

03/02/2009 - 10h47 BBC Brasil

Merck reverte perda e fecha 4º trimestre com lucro de US$ 1,64 bi

SÃO PAULO - O quarto trimestre de 2008 gerou um lucro líquido de US$ 1,644 bilhão para a farmacêutica Merck & Co.. Com isso, conseguiu reverter o prejuízo de um ano antes, de US$ 1,630 bilhão. Por ação, houve lucro de US$ 0,78 ante perda de US$ 0,75.

No ano passado completo, a empresa teve lucro líquido de US$ 7,808 bilhões, acima dos US$ 3,275 bilhões de 2007, ocasião em que registrou despesa de US$ 4,85 bilhões com acordos para dar fim a uma série de ações judiciais referentes à retirada do mercado do anti-inflamatório Vioxx.

As vendas foram menores tanto no trimestre como em todo o exercício de 2008 - somaram, respectivamente, US$ 6 bilhões e US$ 23,9 bilhões, baixa de 3% e 1%, na ordem, perante mesmos intervalos do calendário antecedente.

A Merck reforçou suas expectativas financeiras para o ano de 2009, de receita na faixa de US$ 23,7 bilhões a US$ 24,2 bilhões e de lucro por ação de US$ 2,95 a US$ 3,17.

(Valor Online)

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Farmacêutica GlaxoSmithKline planeja demitir 6 mil, diz jornal


Companhia emprega 100 mil pessoas, sendo 18 mil delas só no Reino Unido

A farmacêutica GlaxoSmithKline, a segunda maior do mundo, planeja demitir 6 mil funcionários no mundo todo, informa hoje o jornal britânico Sunday Telegraph. Segundo a publicação, a companhia, que emprega 100 mil pessoas — 18 mil delas só no Reino Unido —, anunciará as demissões na quinta-feira, junto com seu balanço anual.

O corte no quadro de funcionários faz parte da estratégia do presidente e executivo-chefe da empresa, Andrew Witty, de fazer frente aos atuais desafios da indústria farmacêutica, como a crescente concorrência dos fabricantes de medicamentos genéricos.

Um porta-voz da GlaxoSmithKline admitiu que o grupo vai implementar um plano de reestruturação. Porém, se recusou a falar sobre uma eventual demissão em massa.

Turbulência global | 01/02/2009 | 17h51min

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Colesterol alto na meia idade , aumenta o risco futuro de doença de Alzheimer


Uma estudo indica que , pessoas de meia idade , que apresentam níveis elevados de colesterol total no sangue , têm um risco aumentado para o desenvolvimento de doença de Alzheimer . A doença de Alzheimer foi 1,5 vezes mais comum em homens e mulheres que apresentavam níveis de colesterol total de 249 a 500 mg/dL , durante a meia idade , do que em indivíduos com níveis normais de colesterol ( abaixo de 200 mg/dl ) . O estudo envolveu 9.752 membros de um plano de saúde, no norte da Califórnia ( Estados Unidos ).

No período entre 1964 a 1973, os participantes do estudo , com idades entre 40 e 45 anos, forma submetidos à dosagens de colesterol total no sangue. Os pacientes permaneceram no plano de saúde até pelo menos , o ano de 1994 , de modo que os pesquisadores foram capazes de avaliar os seus registros médicos mais recentes, de 1994 a 2007, para um diagnóstico documentado da doença de Alzheimer.

Os autores observaram que 504 pacientes tinham doença de Alzheimer, com uma média de idade no momento do diagnóstico de 68,8 anos. Segundo o autor do estudo , um nível elevado de colesterol aumentou o risco para doença de Alzheimer, independentemente do acometimento na meia idade por diabete melito , hipertensão arterial, obesidade, tabagismo e acidente vascular encefálico ( derrame cerebral ).
Fonte: American Academy of Neurology ( 2008 ).

FDA alerta sobre riscos da associação entre clopidogrel e omeprazol

O órgão americano FDA (Food and Drug Administration), que regula a utilização dos medicamentos nos Estados Unidos, fez um alerta sobre os perigos da associação entre o medicamento clopidogrel (mais conhecido como Iscover ou Plavix) com os inibidores da bomba de prótons (medicamentos usados para combater sintomas de gastrite ou úlcera gástrica), como o omeprazol.

O clopidogrel é um medicamento que inibe a agregação das plaquetas do sangue (antiplaquetário), usado em inúmeras situações cardiológicas, como após a realização de angioplastias coronarianas (desobstrução das artérias do coração). Estas angioplastias podem ser eletivas (programadas) ou de emergência, como após um quadro de angina instável ou infarto do miocárdio. Muitos pacientes ainda usam o clopidogrel de forma associada com o ácido acetilsalicílico (conhecido como aspirina).

Muitos cardiologistas associam o clopidogrel aos medicamentos inibidores da bomba de prótons, como o omeprazol, pantoprazol, esomeprazol, rabeprazol, entre outros. O clopidogrel pode causar irritação gástrica e, além disso, como já mencionado, costuma ser usado em associação com o ácido acetilsalicílico, medicamento sabidamente causador de gastrite ou úlcera medicamentosa.

Alguns estudos, ainda não totalmente conclusivos, demonstraram que a associação do clopidogrel com os inibidores da bomba de prótons (em especial o omeprazol), pode afetar a ação terapêutica do primeiro. Este fato poderia facilitar a ocorrência de coágulos nas artérias coronarianas, causando angina do peito, infarto do miocárdio ou até, a morte.

O FDA avisa que está pesquisando evidências mais conclusivas sobre o assunto, mas alerta os médicos sobre os possíveis riscos dessa associação. O órgão americano ainda lembra que existem outras drogas capazes de combater sintomas gástricos, e que não interferem na ação do medicamento clopidogrel.
Fonte: FDA (2009).

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pfizer fecha acordo para compra da Wyeth por US$ 68 bi



O grupo farmacêutico americano Pfizer fechou um "acordo de princípio" no domingo para a aquisição da concorrente Wyeth por US$ 68 bilhões, no que seria a maior fusão nos Estados Unidos desde 2006, informa o jornal The New York Times.

A união entre os dois gigantes farmacêuticos americanos, que deve ser anunciada oficialmente nesta segunda-feira, criaria um colosso avaliado em US$ 75 bilhões, com uma carta de medicamentos que incluem o anticolesterol Lipitor - do qual a Pfizer perde a exclusividade em 2011 - e a vacina pediátrica Prevnar da Wyeth.

A Pfizer teria conseguido o empréstimo de US$ 25 bilhões com cinco bancos. O restante da transação seria financiado por reservas de liquidez da empresa e uma troca de ações.

A oferta coloca o preço por ação da Wyeth em US$ 50,19, uma valorização de 29% em relação ao fechamento de quinta-feira, quando o Wall Street Journal anunciou as negociações.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Anvisa apreende lotes de medicamentos falsificados

O medicamento Cialis 20 miligramas (mg), indicado para o tratamento de disfunção erétil, teve o lote A178173 apreendido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por falsificação. O produto é originalmente fabricado pelo laboratório Eli Lilly do Brasil Ltda.

Um dos fatores que mostram a falsificação é a data de validade do produto. No original, a data é 03/2009, enquanto no lote falso a data apresentada é 01/2008.

A Anvisa interditou ainda os medicamentos Lapritec 10mg (lote 1689/07) e Lapritec 20mg (lotes 2335/07; 1549/07; 1924/07 e 1990/07), da Hipolabor Farmacêutica Ltda, de Sabará (MG).

Laudos de análise fiscal emitidos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, revelaram resultados insatisfatórios no teor do princípio ativo (maleato de enalapril) e compostos relacionados.

A medida cautelar é válida por 90 dias e o fabricante deve recolher todos os produtos dos lotes indicados.

Fonte: Plantão Gazeta 24/01/2009
Autor: Silvana Ribas

Remédio contra diabete pode combater câncer de mama

Metformina, medicamento comum no tratamento de diabete de tipo 2, tem efeito anticancerígeno.

BARCELONA - Pesquisadores espanhóis descobriram que a metformina, um dos remédios mais utilizados no tratamento do diabete do tipo 2, tem um efeito anticancerígeno nos tumores de mama.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que os pacientes com diabete tratados com este remédio tinham risco menor de sofrer um câncer de mama.

As pesquisas agora realizadas reforçam a hipótese que a causa de alguns tumores são alterações no metabolismo das células, que seriam parecidas às que causam doenças como obesidade e diabete.

Neste sentido, os dois estudos agora apresentados apontam que os medicamentos contra estas doenças poderiam ser úteis também para combater o câncer, e que o mecanismo descoberto também poderia ser muito útil em outros tecidos, como o cardíaco.

As pesquisas foram feitas por cientistas do Instituto Catalão de Oncologia (ICO) de Girona e do Instituto de Pesquisa Biomédica de Girona Dr. Josep Trueta (IdIBGi) e realizadas em cultivos de células tumorais.

Ambas as pesquisas, dirigidas pelo espanhol Javier Menéndez, foram publicadas simultaneamente nas revistas Cell Cycle e Annals of Oncology.

Fonte: Estadão.com.br quarta-feira, 21 de janeiro de 2009, 14:56