domingo, 29 de março de 2009

CARTA ABERTA AO BRADESCO

Esta carta foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.

Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a
manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei,
regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, vocês concordam o quanto são abusivas.!?!

Autor: Desconhecido

terça-feira, 24 de março de 2009

Estabilidade para trabalhador cuja mulher estiver grávida

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no dia 04.12.2008, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 3829/97, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que proíbe a dispensa arbitrária ou sem justa causa do trabalhador cuja esposa ou companheira esteja grávida, durante o período de 12 meses. Esse período será contado a partir da concepção presumida, comprovada por laudo de médico vinculado ao SUS. O projeto segue para o Senado.

Conforme o projeto, o empregador que desrespeitar a norma está sujeito a multa equivalente a 18 meses de remuneração do empregado.

O projeto não se aplica ao trabalhador contratado por tempo determinado, que poderá ser dispensado se o prazo de seu contrato terminar antes que se complete o período de 12 meses.

Alteração

O projeto foi aprovado pela CCJ na forma do parecer do relator, Bernardo Ariston (PMDB-RJ). Este, por sua vez, acolheu o texto aprovado em 1999 pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, que alterou a proposta.

Originalmente, o projeto concedia "estabilidade de emprego" ao trabalhador cuja mulher estivesse grávida. Esse termo foi retirado do texto, que passou a proibir a dispensa arbitrária ou sem justa causa.

A CCJ analisou o projeto apenas quanto aos seus aspectos de admissibilidade, ou seja, se estava de acordo com a Constituição e com as normas gerais do Direito. O mérito foi analisado pela Comissão de Trabalho.

Fonte: Agência Câmara

domingo, 22 de março de 2009

Beber chá ajuda a proteger de AVC

Estudo norte-americano sugere que beber três xícaras ou mais de chá por dia pode reduzir em cerca de 21% o risco de doença cerebrovascular.

Quanto mais xícaras de chá forem consumidas, maiores serão as hipóteses de ter uma vida saudável, com menor risco de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral), a principal causa de morte em Portugal.

Os dados resultam de nove estudos, envolvendo quase 195 mil pessoas, e verificou mais de 4300 AVC’s.

A investigação foi conduzida pela Universidade da Califórnia, com o apoio do Lipton Institute of Tea, avaliando os resultados dos estudos que compararam os participantes que consumiam menos de uma xícara de chá verde ou preto por dia, e as que ingeriam três ou mais.

"Estes resultados dizem respeito a chás verdes e pretos mas não a chás de ervas", afirmou Leonore Arab, do Departamento de Medicina e Química Biológica da Faculdade de Medicina David Geffen da UCLA.
O cientista considera também ser prematuro destacar uma substância do chá, como a teanina, os flavonóides ou as catequinas, como responsável por estes benefícios.

"Este novo estudo vem adicionar a redução de doença cerebrovascular à lista das suas mais valias, que já incluía os benefícios ao nível da hidratação, enquanto poderoso antioxidante, boa performance cognitiva e boa saúde oral", afirmou Paul Quinlan, director de investigação do Lipton Institute of Tea.

Nos últimos anos têm sido realizados vários estudos que associam o consumo regular de chá a efeitos benéficos para a saúde mental e física.
Os AVC’s estão em primeiro lugar na lista das principais causas de morte em Portugal e em segundo lugar a nível mundial, com 20 milhões de ocorrências.

Este estudo diz respeito a AVC’s isquémicos, caracterizados pelo bloqueio de um vaso sanguíneo ou de uma artéria, que impede a corrente sanguínea de atingir partes do cérebro, e não a AVC’s hemorrágicos, provocados pela ruptura dos vasos, que leva ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que o rodeia.

Farmácia.com.pt

quarta-feira, 11 de março de 2009

Farmacêutica Pfizer foi a que mais vendeu com 43,3 bilhões de dólares

A farmacêutica Pfizer arrecadou 43,3 bilhões de dólares (34,1 bilhoes de euros) com a venda de medicamentos em 2008, ficando em primeiro lugar da tabela das farmacêuticas que mais faturaram no ano passado, segundo estimativas da norte-americana IMS Health.

De acordo com a Lusa, os números divulgados excluem a venda de aparelhos médicos, produtos médicos para animais e alguns produtos vendidos para consumo generalizado.

Em segundo lugar da tabela surge a GlaxoSmithKline, a arrecadar 36,5 bilhões de dólares, seguida da Novartis com 36,2 bilhões de dólares em vendas, a Sanofi-Aventis com 35,6 bilhões de dólares e a Roche com 30,3 bilhões.

Na segunda metade da tabela, surge a Johnson & Johnson, na sexta posição, com 29,4 bilhões de dólares em vendas, a Merck & Co. com 26,2 bilhões de dólares em sétimo lugar, a Abbot em oitavo lugar, arrecadando 19,5 bilhões de dólares, a Eli Lilly com 19,1 bilhões de dólares na nona posição e a Amgen, a ocupar o décimo lugar, registando 15,8 bilhões de dólares com a venda de medicamentos.

Fonte: Agenciafinanceira.iol.pt 10/03/2009

Acordo da Merck pressiona empresas farmacêuticas

Londres e Nova York, 11 de Março de 2009 - A compra da Schering-Plough pela Merck por US$ 41,1 bilhões pressiona outras fabricantes de medicamentos como a Sanofi-Aventis e a AstraZeneca a também realizar grandes fusões para conseguir ganhar novos produtos.

O acordo da Merck - que veio à tona após o anúncio da oferta de US$ 68 bilhões feita pela Pfizer, com sede em Nova York, para adquirir a Wyeth, com sede em Madison, New Jersey, e da oferta da suíça Roche de US$ 45,7 bilhões para a compra da Genentech, com sede na Califórnia -, deixará as outras companhias do setor com medo de estarem perdendo boas oportunidades, defendeu David Moskowitz, analista da Caris & Co., em Washington.As maiores empresas farmacêuticas do mundo, armadas com cerca de US$ 100 bilhões em caixa e investimentos de curto prazo, estão procurando realizar aquisições em um esforço para substituir uma receita da ordem de US$ 84 bilhões, resultante das vendas de produtos cujas patentes aproximam-se do fim. A incorporação da Shering-Plough, com sede em Kenilworth, New Jersey, pela Merck, sediada em Whitehouse Station, New Jersey, dará à Merck uma linha mais ampla de produtos que não estão sob o risco de perda iminente de patente.

"A maior parte das companhias está realmente bastante barata e qualquer pessoa que estiver com capital disponível pode fazer uma oferta", afirmou Nick Turner, analista da Mirabaud em Londres "Isto poderá provocar uma onda de fusões e aquisições."

A Sanofi, com sede em Paris, pode focar na Bristol-Myers Squibb, de Nova York, que comercializa os medicamentos Plavix (anticoagulante) e Avapro (para o tratamento da hipertensão) da fabricante francesa no mercado norte-americano. Outras empresas que podem estar interessadas na Bristol-Myers incluem a AstraZeneca, de Londres, e a Johnson & Johnson, de Brunswick, New Jersey, afirmou Moskowitz.

A J&J também fez uma oferta pela Schering-Plough, afirmou Sanford C. Bernstein, analista da Tim Anderson, em nota dirigida a seus clientes.(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)(Bloomberg News)

Sanofi-Aventis investe 100 milhões de euros em nova fábrica de vacinas no México


O grupo farmacêutico anunciou que firmou um contrato com as autoridades mexicanas para a construção de uma fábrica de vacinas contra a gripe, tratando-se de investimento na ordem dos 100 milhões de euros.

A construção e exploração da nova fábrica ficará a cargo da divisão de vacinas do grupo, a Sanofi-Pasteur, adianta a “PM Farma”.
«Com a construção desta fábrica, a Sanofi-Aventis contribuirá para o fortalecimento das infra-estruturas sanitárias do México e compromete-se com a Saúde Pública deste país, através do seu programa de vacinação contra a gripe e preparação contra a pandemia», sublinhou o director-geral do grupo, Chris Viehbacher, acrescentando que «este investimento é reflexo de um compromisso da Sanofi-Aventis com a saúde mundial. A nova fábrica trará benefícios para a Saúde Pública, para os mexicanos e para toda a América Latina, de acordo com o plano de preparação para fazer face a uma eventual pandemia gripal».

De acordo com os termos do contrato, a Sanofi-Pasteur desenvolverá uma vacina antigripal com a colaboração da Birmex, fabricante nacional mexicana de vacinas. Esta empresa irá ficar responsável por determinadas fases de fabrico e pela distribuição das vacinas no mercado.

A construção da nova fábrica deverá ser iniciada brevemente, em Ocoyoacac, onde a Sanofi-Aventis tem a sua actividade industrial, e o seu objectivo é produzir de 25 milhões de doses anuais da vacina para o mercado mexicano.

Netfarma.com 11-Mar-2009

Fusão da MSD e Schering poderá implicar 16.000 demissões


O CEO da MSD, Dick Clark, anunciou um número, e o mundo tremeu: 15%, o valor estimado para as demissões a efetuar em resultado da fusão com a Schering-Plough. Com um total combinado de 106.000 colaboradores, as duas empresas irão, em conjunto, dispensar cerca de 16.000 pessoas.

Conforme faz notar o “FiercePharma”, o valor não constitui, por si, uma grande surpresa. Clark anunciou milhares de milhões de dólares em poupança por corte de custos com o negócio e, geralmente, as grandes fusões significam também grandes demissões. Veja o caso Pfizer/Wyeth, onde também se esperam cortes de pessoal na ordem dos 15%, ou cerca de 19.500 colaboradores.

O acordo de compra da Schering-Plough pela MSD inclui uma cláusula de rescisão de 1,25 bilhões de dólares se alguma das empresas desistir do negócio, fator que poderá ter influência sobre a efetivação de uma oferta maior por parte da Johnson & Johnson.

Para além disto, se por algum motivo a MSD não conseguir financiamento para o negócio, deverá pagar à Schering-Plough 2,5 bilhões de dólares bem como despesas, de acordo com um documento apresentado ontem pela MSD junto da Securities and Exchange Commission norte-americana.

A Merck Sharp and Dhome acordou comprar a Schering-Plough por 41 bilhões de dólares de forma combinada (dinheiro e ações). A Schering-Plough vende também o seu medicamento best-seller, o Remicade, desenvolvido com a Johnson & Johnson, a qual pode vir a reclamar o mesmo numa mudança de propriedade. Foram pelo menos três os analistas consultados pelo “Bloomberg” a defender que a J&J poderá vir a fazer uma oferta de valor mais elevado.

«É pouco provável que a J&J não dê luta», disse Seamus Fernandez, analista da Leerink Swann & Co., de Boston, numa nota emitida ontem aos clientes. «Esperamos que este continue a ser um estímulo para as ações da MSD e uma oportunidade percebida pelos acionistas da Schering Plough e da J&J».
Jeff Leebaw, porta-voz da J&J, recusou-se a comentar.

Netfarma.com 11-Mar-2009

domingo, 8 de março de 2009

Bayer exclui realização de grandes aquisições em 2009


O presidente da Bayer, Werner Wenning, deixou claro que este não será um ano de grandes negócios na área das aquisições para a companhia, a qual está empenhada em reduzir as dívidas e assegurar ganhos num ambiente económico difícil.

Esta foi a principal mensagem retirada da conferência de imprensa da Primavera, que teve lugar em Leverkusen, na Alemanha. Werner Wenning revelou terem sido alcançados resultados saudáveis em 2008, especialmente na área da saúde e apesar do mau momento por que atravessa a unidade MaterialScience, em face da crise economica. Não obstante, afiançou, «estamos a beneficiar de um alinhamento do grupo no sentido dos negócios na área das ciências da vida, os quais são menos dependentes do desenvolvimento economico global».

No ano passado, assistiu-se a uma série de negócios na divisão de saúde, incluindo a compra do negócio OTC no Leste europeu da Sagmel, as aquisições da Direvo Biotech, de Colónia, e do portfólio de hematológicos em desenvolvimento da Maxygen, bem como do programa pré-clínico de oncologia da Nycomed. No entanto, estas não foram operações verdadeiramente “bombásticas”, e não se prevê que a Bayer venha a efectuar alguma desse calibre num futuro próximo.
Wenning disse que, «por enquanto, vamos dar prioridade à nossa liquidez e à salvaguarda de receitas» e acrescentou que a estratégia de crescimento externo do grupo «deverá ser implementada agora com um pouco mais de cautela, tendo em conta as incertezas associadas à crise económica».

Ao “PharmaTimes”, o presidente do grupo explicou o que seria para a Bayer um grande negócio, comentando que «tenho a certeza de que não efetuaremos quaisquer transações na ordem dos milhares de milhões de euros este ano». Todas as possibilidades serão analisadas, acrescentou, mas o principal objetivo da Bayer é reduzir a dívida líquida de cerca de 14.2 bilhões de euros para 10 bilhões de euros.

Wenning confirmou ainda que «não temos qualquer interesse em comprar negócios de genéricos» e disse que a inovação é o caminho a seguir para a Bayer. A este propósito, observou que o orçamento de I&D do grupo para 2009 é de 2.9 bilhões de euros, «o maior orçamento em I&D na história da nossa empresa», cerca de dois terços do qual serão canalizados para a área farmacêutica.

«Nestes tempos turbulentos, é óbvio que poderíamos ajudar a melhorar os ganhos no curto prazo através de cortes na investigação... Mas essa seria uma estratégia errada, que não seria sustentável, e seria míope», afirmou ainda o responsável, defendendo que investir em I&D é «o modo como salvaguardamos o crescimento - e com isso o emprego e a prosperidade, mesmo que na maioria dos casos sejam necessários muitos anos até que possamos colher os frutos deste investimento».

04-Mar-2009 Netfarma.pt

Sanofi-Aventis e Bristol-Myers Squibb: O ponto final nos rumores sobre mega fusão

O CEO da Sanofi-Aventis, Chris Viehbacher, terminou a especulação sobre um eventual “casamento” entre a companhia francesa e a Bristol-Myers Squibb, e disse que uma fusão não seria «uma grande ideia» no momento actual.

A Sanofi e Bristol-Myers têm «uma parceria fabulosa e isso, agora, é suficiente para nós», afirmou Viehbacher numa entrevista à “CNBC”, citada pelo “Bloomberg”. «Ainda estamos muito no início da presente crise económica, e até que consigamos ver a profundidade da mesma, não acho que seria uma grande ideia fazer uma mega fusão».

A Sanofi, que obteve o pior desempenho entre as cinco melhores farmacêuticas europeias no ano passado, procura fazer aquisições de «pequenas a médias empresas» para substituir as receitas que prevê vir a perder com a concorrência dos genéricos nos próximos anos, indicou Viehbacher, concretizando que pequenas transacções seriam as avaliadas até 5 bilhões de dólares e médias seriam de cinco bilhões a 15 bilhões de dólares. A empresa tem cerca de 5 bilhões de dólares em dinheiro e «praticamente nenhuma dívida», concluiu.

06-Mar-2009 / Netfarma.pt

domingo, 1 de março de 2009

IR: comprovantes deveriam ser entregues até 27 de fevereiro de 2009


O comprovante de rendimentos deverá trazer as informações sobre o valor total dos rendimentos obtidos pelo trabalhador em 2008 e o do IR Retido na Fonte (IRRF) no período. A multa por não entregar o documento dentro do prazo, ou apresentá-lo com informações incorretas, é de R$ 41,73 por funcionário.

Cruzamento de dados - As informações contidas no Comprovante de Rendimentos são cruzadas com as fornecidas na Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), que as empresas têm de remeter à Receita Federal também até 27 de fevereiro.

Caso a Receita encontre divergências, a declaração é retida na chamada malha fina até que as partes solucionem as pendências.

Não confunda esta declaração com a do Imposto de Renda da Pessoa Física 2008 (DIRPF 2009).

Declaração do Imposto Retido na Fonte é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, destinada a informar à Receita Federal o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte, dos rendimentos pago ou creditados em 2008 para seus beneficiários.

Declaração do IR - A Receita Federal lembra que o prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2009, ano-base 2008, começa em 2 de março e vai até às 24h do dia 30 de abril deste ano.

Quem perder o prazo está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74. Veja as regras do IR deste ano. O órgão não está exigindo, neste ano, o recibo da declaração de 2008. A Receita espera que 25 milhões de contribuintes declarem IR em 2009.

Produtos naturais para emagrecer é uma mistura de remédios pesados

O FDA, agência reguladora do mercado de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, publicou uma lista com produtos pretensamente naturais misturados com medicamentos. Esses produtos antes vendidos livremente foram retirados do mercado de forma voluntária pelos fabricantes ou recolhidos pelas autoridades. Todos eram vendidos como suplementos naturais para emagrecimento. A primeira lista foi publicada em dezembro de 2008, com 28 marcas.

Quando foram analisados nos laboratórios, a surpresa: dentro da pílulas foram encontrados medicamentos como anfetaminas, diuréticos, laxantes e sedativos.

O mercado relacionado com o emagrecimento, somente nos Estados Unidos movimentou US$ 56 bilhões em 2008. Para este ano, mesmo com crise econômica, a previsão é de um crescimento de cerca de 15% nos gastos com suplementos dietéticos, tratamentos médicos e cosméticos.

No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária também vem atuando nesse mercado, recolhendo produtos de forma constante nos últimos anos. Em 1997 o Conselho Federal de Medicina publicou uma resolução proibindo a prescrição associada de anfetaminas e outros medicamentos com fins de emagrecimento.

Um jornal da comunidade brasileira no estado de Massachussets relatou a apreensão de comprimidos para emagrecer naturais, contrabandeados do Brasil para os Estados Unidos, onde eram vendidos como tratamentos naturais. Uma brasileira foi internada com sintomas cardíacos causados pelos remédios, o que acabou levando à fonte das pílulas.

A solução mágica para emagrecer infelizmente não existe. Somente uma dieta equilibrada, exercícios físicos e hábitos saudáveis de vida podem ter um efeito duradouro, sem colocar a saúde em risco.

O Popular on-line
28/02/2009 13:01 - SAÚDE