segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

IMPOTÊNCIA SEXUAL


Ao longo da vida a potência sexual do homem diminui paulatinamente, assim como as demais funções vitais, acompanhando a evolução do metabolismo energético. No período do crescimento o anabolismo predomina sobre o catabolismo; na idade adulta ocorre o equilíbrio e no envelhecimento o catabolismo predomina sobre o anabolismo.

A testosterona, principalmente, dentre outros hormônios masculinos, contribui de modo decisivo para a formação do corpo do homem como anabolizante alcançando seus níveis mais elevados na adolescência e no início da vida adulta. Os níveis do hormônio permanecem elevados dos 20 aos 30 anos. A partir dos 50 anos de idade ocorre um declínio progressivo atingindo o nadir em torno dos 80 anos. Nos homens que conservam a saúde física e mental durante toda a vida o declínio dos níveis de testosterona é o principal determinante da perda de potência na medida em que a idade avança. Em muitos homens a perda da capacidade de desenvolver e manter uma ereção, designada pelos médicos como disfunção erétil, ocorre antes da perda do desejo. Na maioria, entretanto, ocorre o oposto.

Infelizmente a maioria dos homens que chegam aos 80 anos não chegam saudáveis. Chegam vitimados por doenças como o diabetes, a hipertensão, a ateroesclerose e outras vasculopatias como a varicocele, que são as principais causas de impotência até, inclusive, em homens mais jovens. Outra importante causa de impotência que independe da existência de doença e da idade são os hábitos como fumar, comer e beber em excesso. Igualmente prejudiciais ao bom funcionamento do corpo, e particularmente dos vasos que alimentam os corpos cavernosos, estão as drogas utilizadas pela Medicina para tratar de várias doenças tais como antihipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, antibióticos, corticosteróides, quimioterápicos, antifúngicos, antiandrogenios, diuréticos e muitos outros, que podem interferir com o mecanismo de ereção ou com a libido.

Obviamente que ao investigar a causa da impotência o médico deve procurar examinar a natureza da parceira porque é dela que emana o estímulo para as manifestações da libido e da ereção. Uma parceira sem essas emanações, que a fazem atraente, não deve ser considerada objeto de desejo.
Por: Elsimar Coutinho

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